sábado, 9 de julho de 2011

REFLEXÕES


Todos nós educadores sabemos que estamos convivendo em uma sociedade com maior acesso a informação, eu particularmente não me surpreendo mais ao chegar na minha classe e logo ser informado por um de meus alunos de 10 anos  que acabou de ocorrer um terremoto no Japão, passando todas as informações importantes.
Então eu sempre me questiono sobre o que meus alunos querem aprender do que mais eles precisam, naquele momento que eu adentro para sala de aula no meu caso o laboratório de informática.
A informação por si só não produz efeitos se não for acrescida ao conhecimento, por exemplo tem milhares e milhares de informações na rede, mas só absorvemos muitas vezes o pouco que nos interessa, e é exatamente ai que devemos focar o que interessa ao  aluno é ali que eu devo trabalhar?!
Entendo que analfabeto não é mais só quem não sabe ler e escrever, mas a partir da tecnologia na educação será necessário revisar estas questões porque muitas pessoas tem dificuldades em trabalhar com a tecnologia.
Nessa era de tecnologia e com o avanço dos estudos em muitos países subdesenvolvidos principalmente o Brasil que sofre uma carência na educação. Falar sobre tecnologia na educação requer uma atenção a mais, por existir no auge da era em que tudo se baseia em tecnologia existe pessoas que nunca viram um computador na vida, já tiveram algum contato com celular, mas por condições precárias o uso é impossível. Pode parecer surreal quando pensamos que as evoluções caminham rapidamente e pessoas humildes são esquecidas.
 O avanço tecnológico já faz parte das escolas. Em algumas escolas tem-se o material disponível, mas falta a parte humana capacitada para usá-la. Sabe-se que as barreiras para adquirir essas competências atualmente são quase nenhuma, pois são oferecidos cursos gratuitos e há sempre alguém em volta que pode auxiliar, basta que os profissionais tenham interesse e aproveitem as oportunidades que lhes são oferecidas, pois o que algumas vezes presenciamos por aí, são uma série de desculpas e pretextos para não participar de cursos em horários extraclasse.

Cada profissional da educação tem responsabilidade na aprendizagem dos educando, não pode deixar de atualizar-se e melhorar sua prática. Quando se fala em “aprendizagem significava” e em levar em consideração os “ conhecimentos prévios” dos alunos, inclui-se aqui as tecnologias, afinal, os alunos fora da escola, estão a todo momento interagindo com elas, como forma de relacionamento, lúdico, interesse e serviço.

A escola não deve estar desconexa deste mundo informatizado, deve fazer parte dele, utilizando a informatização para estudar, pesquisar, selecionar, criar, e junto com tudo isso, fazendo seu papel social ao abordar a ética e a responsabilidade que se deve ter ao utilizar essas ferramentas.


 

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